A Liga Forte Futebol (LFF) detalhou quanto cada clube que aderir ao contrato com a gestora brasileira Life Capital Partners e a norte-americana Serengeti Asset Management terá direito a receber. No total, serão pagos R$ 2,232 bilhões. Na tarde desta terça-feira (04), o bloco divulgou que 24 dos 26 clubes que o integram já haviam aprovado a assinatura do contrato.
Em troca desse pagamento, a investidora terá direito a 20% das receitas comerciais geradas pelos clubes na futura liga brasileira durante um período de 50 anos.
O primeiro pagamento, de 50% do valor total, será feito em até 60 dias após o envio do contrato para a investidora. Após a primeira parcela, o clube irá receber outros 25% dentro de um ano. Os 25% finais serão quitados seis meses depois da segunda parcela.
Segundo a LFF, a divisão se baseou em critérios como audiência e desempenho no Brasileirão da Série A desde a criação do campeonato de pontos corridos, em 2003.
Partindo desta classificação, o Internacional terá direito ao maior aporte: R$ 218 milhões. De acordo com o cronograma divulgado pelo Forte Futebol, o clube gaúcho irá receber metade desse valor (ou seja, R$ 109 milhões) em até 60 dias.
Veja abaixo como ficou a divisão da receita total da LFF:
- Internacional: R$ 218 milhões
- Atlético-MG: R$ 217 milhões
- Fluminense: R$ 213 milhões
- Athletico: R$ 203 milhões
- Coritiba: R$ 159 milhões
- Goiás: R$ 152 milhões
- Sport Recife: R$ 139 milhões
- Ceará: R$ 121 milhões
- Fortaleza: R$ 121 milhões
- América-MG: R$ 116 milhões
- Avaí: R$ 94 milhões
- Chapecoense: R$ 94 milhões
- Juventude: R$ 93 milhões
- Atlético-GO: R$ 91 milhões
- Criciúma: R$ 62 milhões
- Cuiabá: R$ 57 milhões
- CRB: R$ 43 milhões
- Vila Nova: R$ 38 milhões
- ABC: R$ 33 milhões
- Londrina: R$ 33 milhões
- Tombense: R$ 26 milhões
Série C
Brusque, CSA, Figueirense, Náutico e Operário-PR, clubes da Série C que integram a LFF, ficaram de fora dessa divisão neste momento, já que não integram a Série A ou B do Brasileirão, que são objetos da negociação. O Forte Futebol, porém, estuda uma maneira de remunerar esses times e, eventualmente, até outros, das Séries C ou D, que venham a aderir ao movimento.
Além disso, a LFF defende que os times da terceira divisão teriam direito a 2% da verba arrecadada com a venda dos direitos comerciais da primeira e segunda divisões. Outros 18% seriam destinados aos times da Série B.