WTorre diz que Justiça suspendeu cobrança de R$ 128 milhões do Palmeiras, o clube ainda não foi notificado

Nesta quarta-feira (21), a WTorre anunciou que a Justiça suspendeu a execução do pagamento de R$ 128 milhões, cobrados pelo Palmeiras da Real Arenas, uma subsidiária da construtora responsável pela administração do Allianz Parque. Segundo a empresa, a decisão foi tomada em caráter sigiloso. Até o momento, o clube informou que não recebeu a notificação oficial.

“A Justiça suspendeu a execução solicitada pelo Palmeiras contra a WTorre. Os termos da decisão seguem em sigilo de justiça. A empresa reafirma que os temas comerciais referentes aos créditos e débitos de ambas as partes seguem em discussão de arbitragem, que é a esfera adequada de acordo com a escritura que rege a relação comercial entre as partes”, declarou a Real Arenas em um comunicado.

Na sexta-feira (16), a empresa havia sido notificada e tinha um prazo de três dias úteis para efetuar o pagamento ou contestar a cobrança realizada pelo Palmeiras, prazo que expirou nesta quarta-feira (21). Embora a Justiça vá avaliar o caso por mais algumas semanas, a disputa continua em curso.

WTorre x Palmeiras

Imagem: CNN Brasil

O valor requerido pelo Palmeiras é de R$ 127.972.784,97, referente a percentuais de receitas do Allianz Parque, como locação para shows, exploração de áreas como lanchonetes e estacionamentos, além de locações de cadeiras, camarotes e naming rights.

Em entrevista concedida no último dia 05 de junho, ao programa CNN Esportes S/A do canal CNN Brasil. A presidente Leila Pereira comentou que o time não recebe os repasses desde o ano de 2015.

O processo decorre na justiça comum desde o ano de 2017, quando o Palmeiras entrou com um processo reivindicando os valores não repassados pela WTorre.

No clube, a avaliação é de que a dívida é incontestável, pois a WTorre apresenta relatórios mensais, conforme previsto no acordo, detalhando as receitas das quais o Palmeiras teria direito a uma porcentagem. Portanto, o clube entende que esse assunto não pode ser tratado como uma questão de arbitragem, onde os parceiros negociam questões em que há divergências de interpretação do contrato.


Fonte: GE (Globo)

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