O Assessor Especial do Ministério da Fazenda, José Francisco Manssur, participou da 6° edição da Conferência Nacional do Futebol (CONAFUT). O evento trouxe ao público o painel “Apostas Esportivas: Regulamentações, Patrocínios e a Integridade do Jogo” no qual, o Assessor Especial da Fazenda, comunicou aos presentes que a regulamentação das apostas esportivas deve sair antes do recesso parlamentar.
“A gente está perto disso. É garantia que isto irá acontecer? Pode acontecer que tenha alguma intercorrência, mas o mais importante é que nós pensamos todas as etapas que precisam ser percorridas, especialmente de ouvir a sociedade e os clubes”,declarou Francisco Manssur.
Para Manssur o mais importante é seguir todas as etapas para que o processo de regulação seja feito com calma e respeitando o lado do torcedor que faz uso do serviço das casas de apostas esportivas.
“Nós ouvimos os clubes, a CBF, os operadores e ouvimos as associações de apostadores, mas acreditamos que é importante ouvir quem faz a utilização deste serviço para que possamos ter total controle e fiscalização daquilo que vamos regular”, afirmou o assessor.
O assessor acredita no uso de tecnologia, para ajudar as casas de apostas a coibir possíveis apostas duvidosas, em escanteios, combatendo a manipulação de resultados e diminuindo a chance de buscar casas de apostas do exterior .
“O sujeito vai apostar no escanteio fora do Brasil (em outra casa de aposta). Logo, não teremos condições de fiscalizar, se nós proibirmos de um usuário apostar em um escanteio aqui no Brasil, o mesmo fará isso apostando em algum campeonato internacional”, explicou Manssur.
“Temos de ter um sistema operacional que possa nos avisar sobre possíveis apostas fraudulentas dentro de algum scout do jogo e comparar com o comportamento do atleta, e assim que percebermos um certo nível de probabilidade de fraude, avisar a operadora para tirar esta aposta do ar”, disse Francisco Manssur.
Segundo Manssur, a melhor opção para combater esse tipo de crime seria o uso de Inteligência artificial (AI), o objetivo seria avisar as casas de apostas quando uma aposta ou jogador é suspeito.
“O que eu acredito é investir em inteligência artificial e em tecnologia, uma coisa muito prática. Que a gente tenha dentro do ministério da Fazenda, um sistema operacional que poderia nos alertar, que tem determina aposta um milhão de reais em um escanteio em um jogo da série C e comparar com o comportamento do atleta. A partir disto, quando a gente chegar em uma escala de um a cinco, ao nível três de probabilidade, enviar para as próprias operadoras tirarem o jogo do ar”, declarou Francisco Manssur