A Serengeti Asset Management e a Life Capital Partners anunciaram que finalizaram o acordo com 24 clubes para adquirir 20% dos direitos comerciais e de mídia dos times no Brasileirão por um período de 50 anos. O acordo começará em 2025, após o término do atual contrato de direitos de TV.
Os seguintes clubes fecharam o negócio: América-MG, Athletico-PR, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, CRB, Criciúma, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Juventude, Londrina, Operário -PR, Sport, Tombense e Vila Nova.
“Ao consolidar a gestão dos direitos comerciais e de mídia dos clubes participantes, estamos entusiasmados em ajudar a transformar o futebol do Campeonato Brasileiro em uma das melhores e mais emocionantes ligas do mundo. Esperamos que mais clubes se juntem a nós à medida que enxerguem o sucesso que trazemos aos nossos clubes parceiros e seus torcedores”, afirmou o fundador e CEO da Serengeti Asset Management, Joseph LaNasa.
Além dos 21 times presentes na LFF, também aderiram ao acordo o Coritiba, Botafogo e Cruzeiro.
O Botafogo não negociou as placas de seu estádio e aceitou um valor um pouco menor. Enquanto isso, o Cruzeiro solicitou alterações em algumas cláusulas para aderir ao acordo. O Vasco, porém, não finalizou o contrato.
Os clubes assinaram dois contratos de compra de direitos, conhecidos como RPAs (Rights Purchase Agrément) em inglês.
Segundo Serengeti e Life Capital Partners, Atlético-MG, Internacional e Náutico ainda estão avaliando a contratação e devem entrar em breve.
“Acreditamos que nossos esforços, em conjunto com a LFF e com o Grupo União, resultarão em uma situação financeira mais estável e melhor que beneficiará não apenas a liga e os times individuais, mas o panorama geral do futebol brasileiro. Com mais recursos disponíveis para clubes reinvestirem na operação dos clubes, no desenvolvimento de jogadores e na retenção de talentos altamente cobiçados, os torcedores agora poderão aproveitar em ver seus principais jogadores se desenvolvendo durante seu auge”, comentou Aria Vossoughi, diretor executivo da Serengeti Asset Management.
“A formação do bloco da LFF é um passo fundamental para redução dos desequilíbrios financeiros que afetam a competitividade do futebol brasileiro, com impactos diretos na qualidade do espetáculo e em sua atratividade comercial. A partir desse passo decisivo continuaremos buscando a formação da liga unificada, seguindo as melhores práticas do mercado global”, finalizou Mário Bittencourt, presidente do Fluminense.
O Serengeti recebeu assessoria da G5 Partners e da Access Media Advisory para o acordo, enquanto a LFF foi assessorada pela XP, Alvarez & Marsal e Live Mode.
