Justiça pede garantia de valor à WTorre; cobrança do Palmeiras sobe para R$ 136 milhões

A Justiça solicitou à Real Arenas, uma subsidiária da WTorre responsável pela administração do Allianz Parque, que apresente uma garantia confiável do valor exigido pelo Palmeiras.

O clube aumentou para R$ 136 milhões o montante reclamado da construtora em relação a receitas não repassadas desde 2015, referente a percentuais de receitas do Allianz Parque, como locação para shows, exploração de áreas como lanchonetes e estacionamentos, além de locações de cadeiras, camarotes e naming rights.

Essa decisão foi proferida pela mesma juíza que suspendeu a cobrança no mês passado. O Palmeiras apresentou um recurso de embargo de declaração solicitando esclarecimentos. A nova decisão foi emitida na terça-feira.

Na prática, a Justiça ainda não determinou que a WTorre deva pagar ao clube, mas está solicitando que sejam apresentadas garantias de que há capacidade de pagamento da dívida.

A WTorre foi procurada pelo site Ge, no qual declarou “não se manifestará a respeito da solicitação”. O Palmeiras comunicou à reportagem que “segue empenhado em garantir o recebimento do valor total da dívida, que é líquida, incontroversa e confessada pela própria Real Arenas por meio de relatórios mensais”.

Palmeiras


Palmeiras X WTorre

Em entrevista concedida no último dia 05 de junho, ao programa CNN EsportesS/A do canal CNN Brasil. A presidente Leila Pereira comentou que o time não recebe os repasses desde o ano de 2015. O

O processo decorre na justiça comum desde o ano de 2017, quando o Palmeiras entrou com um processo reivindicando os valores não repassados pela WTorre.

No clube, a avaliação é de que a dívida é incontestável, pois a WTorre apresenta relatórios mensais, conforme previsto no acordo, detalhando as receitas das quais o Palmeiras teria direito a uma porcentagem. Portanto, o clube entende que esse assunto não pode ser tratado como uma questão de arbitragem, onde os parceiros negociam questões em que há divergências de interpretação do contrato. A WTorre admite o débito, entretanto, contesta o valor reivindicado pelo Palmeiras.

A construtora justifica que há discussões sobre valores a pagar e a receber da parceria na corte arbitral. A cobrança citada, porém, está sendo feita pelo Palmeiras na Justiça Comum. A ação foi aberta em 2017.

A avaliação no clube é de que a dívida é incontroversa, pois a WTorre apresenta relatórios mensais, como previsto no acordo, detalhando as receitas que o Palmeiras teria direito a um percentual.

Por isso, também entende que não pode ser tratada como um tópico da arbitragem, onde os parceiros negociam temas em que há divergência de interpretação no contrato.

Fonte: Ge (Globo)

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