Nacional e Tucumán iniciam processo contra o Vasco na FIFA devido a dívidas relacionadas a Puma e Capasso

Dirigentes dos clubes confirmam ações por negociações realizadas no início do ano. Internamente, Vasco não se mostra preocupado com possibilidade de Transfer Ban e aguarda aporte da 777.

O clube Nacional do Uruguai e o clube Atlético Tucumán da Argentina entraram com uma ação contra o Vasco na FIFA devido às dívidas relacionadas às contratações de Puma Rodríguez e Manuel Capasso, respectivamente. Até o momento, o clube brasileiro não efetuou o pagamento pelas aquisições dos dois jogadores, que foram realizadas no início deste ano.


Até o momento, o clube carioca não honrou o pagamento do montante de US$ 2 milhões (equivalente a cerca de R$ 10 milhões) acordado com o Nacional, referente à aquisição de 75% dos direitos de Puma, realizada em janeiro. Além disso, há também uma pendência financeira com o Tucumán relacionada à compra de 50% dos direitos de Manuel Capasso, ocorrida em fevereiro, pelo valor aproximado de US$ 1,5 milhão (equivalente a R$ 7,8 milhões).

Se o Vasco não efetuar o pagamento pendente e for sancionado pela FIFA, corre o risco de receber uma proibição de transferências, o que resultaria na impossibilidade de registrar novos jogadores. No entanto, é importante ressaltar que, nesse tipo de situação, o Vasco precisa ser notificado oficialmente, o que ainda não foi confirmado pelo clube. Normalmente, a FIFA busca alcançar um acordo entre os clubes envolvidos antes de aplicar qualquer tipo de punição.

Não é surpresa o fato de que Nacional e Atlético Tucumán estejam insatisfeitos com a dívida pendente do Vasco. Em maio, dirigentes dos dois clubes revelaram ao site ge que estavam considerando acionar a FIFA para resolver a questão.

Naquele momento, o Vasco reconheceu estar em processo de renegociação com os clubes envolvidos, justificando que a questão estava relacionada ao fluxo de caixa. Além das notificações recebidas dos clubes, o Vasco também tem sido recentemente notificado por alguns empresários devido a dívidas relacionadas a comissões nas negociações de jogadores.

Fonte Ge (Globo)

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