A Betway, patrocinadora do West Ham, foi responsável por relatar os padrões de apostas suspeitos que causaram desistência da proposta de transferência de £ 85 milhões de Paquetá para o Manchester City nesta semana em meio a uma investigação da Federação Inglesa de Futebol (FA) sobre supostas violações das regras do jogo.
A informação foi divulgada pelo Mail Sport, do jornal britânico Daily Mail que soube do acionamento do sistema de alerta de integridade da Betway após uma série de apostas que receberam sobre o cartão amarelo do meio-campista brasileiro na partida da Premier League do West Ham contra o Aston Villa em 12 de março, que eles imediatamente relataram à International Betting Integrity Association (IBIA), um grupo global de centenas de casas de apostas responsáveis pelo policiamento de apostas irregulares na indústria de jogos de azar.
Paquetá recebeu um cartão amarelo a 14 minutos do fim do empate em 1 a 1 no London Stadium, deixando a Betway responsável por pagar as apostas vencedoras. Depois de receber o alerta de integridade, à IBIA relatou o assunto à FIFA, que o repassou à FA, que iniciou sua própria investigação.
As apostas suspeitas em questão são atribuídas à Ilha de Paquetá , na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, onde Paquetá cresceu. Embora seus escritórios principais estejam em Londres, Malta, Guernsey e Cidade do Cabo, a Betway tem presença no Brasil, onde recebe um grande número de apostas em futebol e esportes eletrônicos em particular.
Embora os números precisos permaneçam desconhecidos, o volume de dinheiro apostado no jogador para receber o cartão amarelo contra o Aston Villa parece ter sido significativo, já que seu preço para receber um cartão amarelo caiu antes do início do jogo, apesar do fato de que ele tinha recebido apenas três cartões anteriormente naquela fase da temporada. O jogador de 25 anos recebeu posteriormente um cartão amarelo de Chris Kavanagh por um desafio tardio em John McGinn, o único cartão amarelo do jogo.
O envolvimento da Betway na denúncia das apostas pode ser fonte de constrangimento no West Ham e na Premier League, que na última temporada introduziram uma proibição voluntária de patrocínio de jogos de azar na frente das camisas que começará no início da campanha 2026/27. A empresa de apostas online patrocina o West Ham desde 2015 em um dos maiores negócios de camisas da Premier League fora do Big Six, que deve terminar em 2025.
Fonte: Mail Sports (Daily Mail)