A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Assembleia Legislativa do Maranhão para apurar supostas manipulações nos resultados de jogos de futebol do Maranhão elegeu, nesta quinta-feira (14), os deputados Osmar Filho (PDT), Ricardo Rios (PCdoB) e Davi Brandão (PSB) como presidente, vice-presidente e relator, respectivamente. Os trabalhos da comissão terão um prazo de 120 dias e iniciam na próxima terça-feira (19), às 15h.
A CPI vai investigar a extensão das apostas ilegais e irregularidades relacionadas ao cenário do futebol maranhense, identificar os envolvidos, incluindo jogadores, dirigentes, clubes e outros atores, avaliar o impacto das apostas ilegais no desempenho esportivo, integridade e credibilidade do futebol maranhense, além de propor recomendações para combater e prevenir apostas ilegais no esporte.
“O objetivo principal, de fato, é apurar, sugerir punição caso haja e, principalmente, preservar o futebol maranhense para que a credibilidade fique em alta e o torcedor continue tendo aquela paixão pelo futebol maranhense. Afastar do futebol quem porventura esteja manipulando resultados com o objetivo de obter lucro”, afirmou o deputado Osmar Filho, presidente da CPI.
A CPI foi proposta pelo deputado Yglésio Moyses (PSB), que é membro titular da comissão, após denúncias de irregularidades nas partidas. “A gente sabe que o futebol tem sido vítima desses oportunistas de plantão, que tentam manipular os resultados dos jogos para obter ganhos financeiros acima da média, enganando as pessoas, inclusive, que acreditam no mercado correto das apostas”, assinalou Yglésio.
O deputado Davi Brandão garantiu que a relatoria será feita com base no levantamento de informações e com muita responsabilidade. “Nosso objetivo final é dar esclarecimentos em relação aos vários resultados e índices de fraude que tem, mas, acima de tudo, sempre prestando esclarecimento e a coisa com seriedade, que é a nossa principal função nessa CPI”, disse o relator.
Também fazem CPI como membros titulares os deputados Zé Inácio (PT), Roberto Costa (MDB), Ricardo Arruda (MDB) e Leandro Bello (Podemos).
Fonte: ALMA