O Senado do Alabama dá luz verde à legalização da loteria e jogos de azar regulamentados pelo estado, excluindo apostas esportivas em todo o estado.
Os legisladores alabamenses aprovaram os projetos de lei HB151 e HB152 em fevereiro. Inicialmente, o HB151 propunha a legalização de apostas esportivas online e físicas, juntamente com a criação de uma loteria estadual e cassinos em áreas autorizadas. No entanto, o Senado removeu as apostas esportivas e cassinos do projeto, resultando na aprovação do HB151 revisado por 22 votos a 11, atingindo a margem necessária para avançar. Simultaneamente, o HB152 também foi aprovado.
As propostas mantêm a inclusão da loteria e autorizam o governador a negociar com o Bando Poarca de Índios Creek (PBCI) para regulamentar atividades de jogos em terras tribais, onde o PBCI atualmente opera três cassinos.
O senador Greg Albritton defende as mudanças, visando o “controle” da indústria do jogo pelo Alabama.
Os projetos de lei agora seguem para a Câmara dos Deputados, com uma possível votação em setembro de 2024 para a legalização final, caso aprovados. Se a Câmara não ratificar todas as alterações, os projetos de lei serão enviados para uma comissão de conferência para buscar um consenso.
O que as contas incluem
Os projetos de lei autorizam apostas pari-mutuel com uma taxa entre 24% e 32%. Essas apostas seriam permitidas em quatro pistas de corrida e um local adicional, além de duas salas de bingo existentes.
Além disso, o PBCI receberia permissão para operar cassinos, apostas esportivas e bingo em suas terras tribais.
Benefícios fiscais para o Alabama
De acordo com estimativas fiscais, a legalização da loteria poderia gerar entre US$ 305,6 milhões e US$ 379,4 milhões anualmente em receitas líquidas, embora a exclusão dos cassinos possa resultar em uma perda estimada de US$ 315 milhões a US$ 492,2 milhões. A inclusão das apostas esportivas poderia gerar entre US$ 15 milhões e US$ 41,5 milhões em receita líquida de jogos.
O representante Chris Blackshear sugere que a expansão do jogo poderia gerar até US$ 1,2 bilhão para o estado, com US$ 300 milhões provenientes de um pacto com o PBCI.