Petição para Apostas em Missouri Alcança Mais de 340 Mil Assinaturas

Uma petição para permitir apostas esportivas móveis em todo o estado de Missouri foi submetida ao secretário de estado com mais de 340.000 assinaturas. O grupo “Vencendo pela Educação no Missouri” é o proponente da petição, liderado pelas seis franquias esportivas profissionais do estado, com o objetivo de legalizar as apostas esportivas na região.

A petição, que precisava de 180 mil assinaturas verificadas para ser considerada para votação em novembro, ultrapassou amplamente esse número antes do prazo de 5 de maio. Além disso, excedeu a meta estabelecida de 325.000 em abril. A iniciativa busca contornar a assembleia geral do estado após anos de atrasos em relação à legalização das apostas online, enquanto estados vizinhos como Kansas e Kentucky já adotaram a prática. Sete dos oito estados vizinhos de Missouri já oferecem apostas esportivas.

Jack Cardetti, porta-voz da campanha, expressou gratidão pelo apoio das franquias esportivas profissionais do Missouri, destacando a importância de permitir que os residentes votem diretamente sobre essa questão em novembro.

Petição visando financiar a educação no Missouri

Missouri é um dos poucos estados do Centro-Oeste dos EUA sem apostas esportivas legais, resultando na perda de receitas estaduais significativas, com os residentes apostando em operadores offshore ou viajando para estados vizinhos para apostar.

O grupo “Vencendo pela Educação no Missouri” citou estatísticas da GeoComply ao submeter sua petição, destacando que cerca de 431.000 residentes do Missouri tentaram, sem sucesso, fazer apostas durante o fim de semana do Super Bowl.

A iniciativa visa interromper o uso do mercado negro, permitindo contribuições estatais para financiar a educação. O grupo ressaltou que os professores de Missouri estão entre os mais mal pagos dos EUA.

“Como um dos 12 estados sem apostas esportivas legalizadas, Missouri deu hoje um passo significativo para garantir que essas receitas permaneçam no estado para ajudar nossas comunidades e salas de aula”, acrescentou Cardetti.

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