Comissário da CFL pede ao Parlamento Canadense que Suspenda Proibição de Anúncios de Apostas

O Parlamento do Canadá está avaliando um projeto de lei que visa limitar ou até mesmo proibir a anúncios de apostas esportivas. Em resposta, o comissário da Canadian Football League ( CFL ), Randy Ambrosie, enviou uma carta ao parlamento canadense pedindo que reconsiderem essa medida.

“Não acreditamos que seja necessária uma estrutura nacional para regulamentar a publicidade de apostas esportivas no Canadá”, escreveu Ambrosie ao comitê permanente de transporte e comunicações do senado.

Ele acrescentou: “Reconhecemos que devemos permanecer abertos a novas ideias e continuar aprendendo e evoluindo.”

Ambrosie é possivelmente o primeiro comissário de uma grande liga profissional a se posicionar publicamente contra a proibição de anúncios de apostas. Na carta, ele detalhou as ações que a CFL já implementou para reduzir a exposição à publicidade de jogos de azar. A liga promove iniciativas de jogo responsável e educa seus funcionários sobre o tema.

Ele também mencionou que a CFL controla a publicidade de apostas esportivas em seus canais, como a sinalização visível durante as transmissões dos jogos, para limitar a frequência e a proeminência desses anúncios.

Discussões sobre Proibições em Outros Países

Nos Estados Unidos, a NFL limita anúncios de apostas a seis por jogo, mas nenhuma liga profissional americana se manifestou publicamente contra uma proibição geral de anúncios de apostas. Em 2023, várias outras ligas profissionais americanas e parceiros de transmissão formaram a Coalizão para Publicidade Responsável em Apostas Esportivas.

Em outros lugares, como na Austrália, o parlamento está considerando uma proibição geral de anúncios de jogos de azar. Países como Itália e Bélgica já implementaram tais leis, enquanto Alemanha e Holanda possuem restrições parciais.

O objetivo de uma proibição total é proteger menores de 21 anos e indivíduos vulneráveis da exposição a esses anúncios. No entanto, a eficácia de uma proibição geral ainda é motivo de debate.

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