Três dias após a divulgação do relatório do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) sobre as denúncias de manipulação de jogos no Brasileirão, John Textor, dono da SAF do Botafogo, criticou duramente o auditor Mauro Marcelo de Lima.
O auditor, que recomendou uma suspensão de seis anos e uma multa de R$ 2 milhões para o empresário norte-americano, foi acusado por Textor de parcialidade. Textor afirmou que Mauro Marcelo possui “uma clara ligação com o Palmeiras”. Ele ainda anexou postagens das redes sociais do auditor, mostrando-o em jogos do Palmeiras e torcendo pelo clube no Allianz Parque.
“O Sr. Mauro Marcelo demonstrou uma evidente preferência pelo Palmeiras em suas redes sociais”, declarou Textor.
Textor também acusou o auditor de transformar o Palmeiras, que deveria ser alvo da investigação, em vítima do caso.
Sobre o Caso
O inquérito instaurado para apurar as denúncias do dono da SAF Botafogo, John Textor, de manipulação de resultados em partidas do Campeonato Brasileiro foi concluído e liberado nesta sexta, 5 de julho, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol. Presidido pelo auditor do Pleno, Mauro Marcelo de Lima e Silva, o relatório conclusivo conta com mais de 50 páginas e indica como “imprestáveis” as provas apresentadas por Textor, além de destacar ilícitos desportivos praticados pelo sócio majoritário do Botafogo contra atletas, clubes e árbitros. A conclusão foi encaminhada para a Procuradoria da Justiça Desportiva.
Confira o relatório completo: Relatório do Inquérito nº 121/2024
