Operadores Britânicos Superam Meta de R$ 700 Milhões Contra Danos das Apostas

Os principais operadores de jogos de azar da Grã-Bretanha superaram a promessa feita em 2020 de destinar £ 100 milhões (cerca de R$ 700 milhões) para combater os danos causados pela apostas, de acordo com novos dados do Conselho de Apostas e Jogos (BGC).

Em junho de 2020, os cinco maiores membros do BGC comprometeram-se a doar £ 100 milhões para apoiar pesquisas, educação e tratamento de danos relacionados ao jogo.

Apesar da intenção original de doar £ 100 milhões entre junho de 2020 e março de 2024, o total alocado por Bet365, Entain, Evoke e Flutter Entertainment chegou a £ 122,5 milhões, superando as expectativas iniciais.

Além disso, esses operadores prometeram fundos adicionais para apoiar o Programa de Prevenção de Danos ao Jogo para Jovens, no valor de £ 10 milhões. Realizado pelo YGAM e GamCare, este programa já atingiu mais de dois milhões de jovens entre 11 e 19 anos.

Outros membros do BGC e licenciados britânicos doaram mais £ 10 milhões por ano, elevando a contribuição total da indústria para £ 172,5 milhões em prevenção e tratamento de danos causados pelo jogo.

BGC Reitera Apelo por Taxa Legal

Apesar das contribuições voluntárias dos membros do BGC, a associação continua a defender a implementação de uma taxa legal para financiar a prevenção de danos causados pelo jogo.

No aguardado white paper do ano passado, o governo propôs uma nova taxa estatutária obrigatória, que seria paga pelos operadores à Comissão de Jogos para financiar a pesquisa, prevenção e tratamento (RPT) de danos relacionados ao jogo.

No entanto, a recente mudança de governo levantou preocupações de que essa proposta possa ser adiada ou até mesmo arquivada. O BGC apoia a taxa estatutária, mas expressa receios sobre o impacto do sistema proposto na indústria.

As propostas iniciais sugerem uma cobrança de 0,4% sobre o rendimento bruto do jogo. O BGC afirma que isso seria uma cobrança desproporcional para casas de apostas independentes, ameaçando seu futuro. Assim, a associação espera que o novo governo reconsidere os planos anteriores.

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