Na última semana, o estado de Illinois reforçou suas diretrizes sobre publicidade e marketing voltados às apostas esportivas e cassinos. A medida acompanha uma tendência nacional nos EUA, com o objetivo de proteger menores de idade e pessoas vulneráveis a possíveis danos. O Conselho de Jogos de Illinois (IGB) aprovou, na quinta-feira (12 de setembro), uma série de regras mais rígidas para regular apostas, publicidade de cassinos e jogos de vídeo. Essas diretrizes são semelhantes às implementadas em Massachusetts e Ohio, considerados os estados com regulamentações mais rigorosas nesse setor.
Até então, Illinois não contava com normas específicas para publicidade em cassinos e jogos de vídeo. No mesmo dia, dois legisladores federais propuseram uma legislação que visa estabelecer diretrizes nacionais para anúncios relacionados a jogos de azar.
Essas novas regras cobrem tanto as apostas digitais quanto as presenciais, sendo aplicáveis em ambos os ambientes. O CEO do IGB, Marcus Fruchter, declarou que as medidas foram criadas para “incluir salvaguardas adicionais e aplicar as novas normas a cassinos e jogos de vídeo”. Ele acrescentou que as regras foram elaboradas com base em regulamentações de outras jurisdições com características semelhantes.
Palavras como “Grátis” são Vetadas em Publicidade
Entre as mudanças na seção de publicidade estão as seguintes proibições:
- Não é permitido promover apostas como “sem risco”;
- Termos como “grátis”, “sem custo” ou “sem risco” não podem ser utilizados;
- Publicidade de apostas não é permitida em locais frequentados majoritariamente por menores de 21 anos;
- Anúncios de apostas esportivas são proibidos em universidades e suas mídias, como jornais estudantis;
- Estudantes ou cenários universitários não podem ser retratados em campanhas publicitárias;
- Mensagens e logotipos de apostas não podem aparecer em roupas ou brinquedos destinados a menores de 21 anos.
Além disso, logotipos de operadoras de apostas estão proibidos em plataformas que ofereçam suporte a jogadores com problemas relacionados ao vício. O regulamento também exige que qualquer comunicação sobre jogos de azar inclua a opção de “opt out” e não apenas a opção de cancelar a assinatura de newsletters.
