A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) expressou apoio à Lei 1.475, classificando-a como um passo essencial para o combate às plataformas de apostas ilegais no Brasil. A entidade também ressaltou a necessidade urgente de um mecanismo que permita a denúncia dessas operações.
A Portaria 1.475, assinada pelo secretário de Prêmios e Apostas Regis Dudena, estabelece que todas as casas de apostas que não obtiveram licença do Ministério da Fazenda até 17 de setembro devem encerrar suas atividades a partir de 1º de outubro.
Em nota, a ANJL declarou: “A decisão de fixar para as casas de apostas um período de adequação à regulamentação federal a partir de 1º de outubro é acertada. Pois isso impedirá, de forma mais imediata, a atuação de operadoras irresponsáveis, descomprometidas com o processo regulatório em curso”.
Entidade Alerta para Necessidade de Denúncias
Além de saudar a portaria, a ANJL frisou a importância de que, além do bloqueio das plataformas ilegais, sejam criados canais acessíveis para que a população possa denunciar o funcionamento dessas operações clandestinas.
“O objetivo é permitir que qualquer pessoa faça denúncias assim que identificar o funcionamento de plataformas ilegais. Ainda não está claro se o governo implementará algum canal para facilitar esse tipo de denúncia”, destacou a associação.
Com essa postura, a ANJL une-se ao Instituto Brasileiro de Jogos Responsável (IBJR), que também demonstrou apoio à Lei 1.475, reforçando um esforço conjunto para criar um ambiente de jogos mais seguro e regulamentado no país.
Parceria com Grupo de Líderes Empresariais (LIDE)
No último dia 7 de setembro, a Associação Nacional de Jogos e Loterias se filiou oficialmente ao Grupo de Líderes Empresariais (LIDE), uma organização de referência no mundo corporativo.
A parceria visa fortalecer o setor de apostas esportivas no Brasil, que enfrenta desafios regulatórios contínuos. O presidente do LIDE, João Dória, ex-governador de São Paulo, saudou a ANJL como novo membro do grupo.
