Nesta sexta-feira (18), Hazenclever Lopes Cançado, presidente da LOTERJ, participou do Seminário LIDE e enfatizou as grandes oportunidades que a regulamentação dos cassinos e bingos pode trazer para o Brasil. O presidente destacou que, após 80 anos, o país volta a debater a legalização desses jogos, o que, segundo ele, durante todo esse período, “jogou a sociedade para o mercado negro dos jogos”.
Cançado questionou o impacto da falta de regulamentação no setor: “Quem vai reparar o desemprego e a falta de investimentos no setor, sem regulamentação, sem combate a ludopatia, sem nenhuma campanha de educação e prevenção ao vício no jogo e sem gerar um centavo de impostos para o Brasil?”, indagou.
Impacto Econômico e Social da Legalização dos Jogos
O presidente da LOTERJ também elogiou o trabalho do deputado federal Felipe Carreras e do senador Irajá, responsáveis por projetos de lei que visam à legalização dos jogos de azar no Brasil. “Estão trazendo à luz um tema importante que pode transformar nossa economia”, afirmou.
Ele destacou que, atualmente, apenas o Rio de Janeiro possui empresas licenciadas e regulamentadas, que operam dentro dos padrões de jogo responsável, cumprindo as diretrizes do Conar e gerando impostos para o país. “O setor não pode ser criminalizado. Precisamos regulamentar com transparência. Hoje temos 10 empresas licenciadas e 15 marcas operando de forma regularizada, e outras 51 em processo de licenciamento. Para cada um real gerado, essas empresas pagam mais de oito reais em impostos federais”.
No âmbito social, Cançado ressaltou que a arrecadação da LOTERJ é direcionada para investimentos em ações sociais, e não para o governo.“Nos últimos dois anos, multiplicamos em quase cinco vezes o que investimos em iniciativas sociais com recursos oriundos das apostas”, destacou, antecipando um crescimento ainda maior para 2024.
O seminário contou com a presença de diversas autoridades, incluindo a Desembargadora Lia Porto, do Tribunal de Justiça de São Paulo; o deputado Felipe Carreras, relator do projeto de lei do Sistema Nacional de Jogos e Apostas; Sergio Pompilio, presidente do Conar; Chieko Aoki, do Blue Tree Hotels; Plínio Jorge, da ANJL (Associação Nacional de Jogos e Loterias), e outros líderes, que discutiram o impacto da liberação dos cassinos no Brasil.