Na última quarta-feira (30/10), o ministro do Esporte, André Fufuca, teve um encontro em Brasília com Emanuel Macedo de Medeiros, cofundador e CEO Global da Sport Integrity Global Alliance (SIGA), uma organização independente que promove a integridade no setor esportivo.
A reunião focou na importância da integridade esportiva, abordando estratégias para o compartilhamento de informações, o monitoramento de apostas esportivas e a detecção de atividades suspeitas.
Acordo de Cooperação Técnica para Integridade nas Apostas
Na terça-feira (29), Giovanni Rocco Neto, secretário nacional de Apostas Esportivas e Desenvolvimento Econômico do Esporte, participou da assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica com empresas especializadas em integridade de apostas, incluindo a SIGA.
O ato foi realizado em conjunto com Régis Dudena, secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda. Este acordo reafirma o compromisso do Governo Federal em regular o setor de apostas e combater fraudes.
Durante a reunião, Fufuca enfatizou a necessidade de uma vigilância rigorosa sobre as apostas esportivas para prevenir fraudes. “Temos que ter lisura. Se tem uma coisa que não pode haver é qualquer tipo de ilicitude nas apostas esportivas. Quanto a isso, seremos totalmente vigilantes para que não haja. E, se houver, que sejam punidos os culpados”, afirmou o ministro.
Compromisso com a Integridade no Setor Esportivo
Emanuel Medeiros destacou que a integridade nas apostas é essencial para o desenvolvimento saudável e sustentável do esporte, tanto no Brasil quanto globalmente. “Estamos 100% empenhados em colaborar com o governo brasileiro nesse objetivo comum. O nosso extenso conhecimento e expertise, bem como os nossos standards universais e sistema de rating estão à disposição, quer das organizações esportivas, quer dos operadores e reguladores de apostas, bem como do governo e dos demais agentes econômicos, como os sponsors, para que o esporte no Brasil seja governado, operado e praticado em conformidade com os mais altos padrões de integridade”, acrescentou.
A regulamentação das apostas esportivas se tornou uma necessidade urgente após a aprovação da lei em 2018, que previa um prazo de quatro anos para sua implementação — prazo que não foi cumprido. Giovanni Rocco Neto ressaltou que “o cenário caótico, agravado pela pandemia e pelas mudanças nos hábitos da população, exige uma ação firme do Estado para garantir um ambiente seguro para os apostadores.”