CPI das Bets ouve presidente do BC, Gabriel Galípolo e Deolane Bezerra nesta semana

A CPI das Bets marcou as oitivas do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e da influenciadora e advogada Deolane Bezerra para esta semana. A oitiva do presidente do BC será realizada nesta terça-feira (08).

Galípolo deve detalhar como o BC atua na fiscalização das transações financeiras envolvendo casas de apostas irregulares. Segundo o presidente da comissão, senador Dr. Iran (PP-RR), o objetivo é obter informações sobre a capacidade de rastreamento dessas movimentações, além de discutir a possível implementação de regras específicas para transferências ligadas ao setor de jogos online.

“A oitiva do Presidente do Banco Central do Brasil se faz imprescindível para que esta CPI possa obter informações cruciais para o cumprimento de seu objetivo, contribuindo para a elaboração de um relatório conclusivo que reflita a realidade dos fatos”, disse o senador.

CPI das Bets

Deolane Bezerra

A influenciadora digital Deolane Bezerra foi convocada a comparecer à CPI das Bets, sendo obrigatório seu comparecimento, salvo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A sessão está marcada para as 11h da próxima quinta-feira (10). A presença da influenciadora foi requerida pelo senador Izalci Lucas (PL-DF).

Deolane foi alvo da Operação Integration, que apura um esquema de lavagem de dinheiro nos jogos de azar, incluindo as apostas online. A influenciadora chegou a ser presa em setembro de 2024, durante a deflagração da operação. Segundo reportagem do R7, Deolane deve comparecer à sua oitiva na comissão do Senado. Em 2024, ela chegou a recorrer ao Supremo para não comparecer à CPI das Apostas Esportivas.

O senador Izalci, alega que a presença de Deolane é “crucial para entender as conexões entre influenciadores e esquemas ilícitos no mercado de apostas”. Ele destaca que ela foi alvo da Operação Integration, que apura um esquema de lavagem de dinheiro e de atividades ilegais nos jogos de azar, incluindo as apostas online.

“Sua convocação é necessária para esclarecer seu envolvimento na promoção de apostas e o possível uso de sua imagem para legitimar operações financeiras ilícitas, conforme indicam as investigações”, defende Izalci.

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