“Nasceu no Brasil, mas com o olhar lá fora”: Tiago Silva, CBO da Cactus, fala sobre inovação, expansão e parcerias no iGaming

A Cactus, uma das plataformas mais premiadas e inovadoras do iGaming brasileiro, tem se destacado por sua presença em eventos internacionais e seu modelo de atuação voltado à parceria real com os operadores. Em entrevista exclusiva ao Gaming365, Tiago Silva, Chief Business Officer (CBO) da empresa, fala sobre os principais desafios da operação, a importância da experiência do jogador, a nova fase com a regulamentação e os planos de expansão para a América Latina e o mundo.


A Cactus participou de mais de 10 eventos internacionais no último ano, incluindo BIS SiGMA Americas, ICE Barcelona, e SBC Summit Rio. Além do reconhecimento de marca, como esses encontros moldam o roadmap de inovação e posicionamento estratégico da empresa? O que você observa nesses eventos que realmente influencia suas decisões?

A participação da Cactus nesses eventos foi essencial para nossa estratégia de expansão internacional e também para a consolidação da marca como plataforma líder no Brasil, oferecendo soluções inovadoras e de alto nível aos nossos parceiros. Estivemos nos principais eventos da indústria de iGaming no mundo, mostrando não só nosso potencial, mas acompanhando a demanda crescente por soluções de apostas e jogos online.

Estar presente é muito positivo, além de ser uma oportunidade de conectar com o que há de mais avançado no mercado. Levamos nossa tecnologia e soluções, trocamos conhecimento, nos atualizamos, criamos oportunidades de networking, além de manter o relacionamento com nossos clientes e parceiros. Os grandes grupos de eventos como BIS SiGMA, SBC Summit, ICE, IGB, Next.io e outros reforçam o nosso compromisso com inovação e posicionamento global. A gente nasceu no Brasil, mas sempre com o olhar lá fora.

Agora, falando de indicadores, podemos citar o aumento do volume de negócios, da carteira de clientes, a expansão da nossa presença em outros mercados regulados além do Brasil.


Com um foco tão claro em conversão e retenção, como você equilibra performance com experiência do usuário no desenvolvimento de novas soluções, como o recente lançamento do Sportsbook? O que o mercado ainda subestima quando falamos em jornada do jogador?

Para nós, performance anda junto com experiência. De nada adianta uma plataforma rápida se ela não diverte, se ela não engaja. E isso faz parte da nossa história desde a elaboração do nosso produto. Como plataforma, a Cactus vem de mais de 25 anos de experiência no digital e foi desenvolvida pensando no ambiente e nas funcionalidades que gerassem uma maior conversão, e que também trouxessem uma melhor experiência para o usuário. Isso faz parte da nossa estratégia de marketing porque acreditamos 100% na eficiência do nosso produto.

Esse é o equilíbrio: participar constantemente do processo e contribuir com o nosso conhecimento em performance para trazer os melhores resultados para todos, desde a tecnologia, passando pelos nossos parceiros, operadores e jogadores. O lançamento do nosso Sportsbook, por exemplo, foi pensado ouvindo operadores, entendendo o que os jogadores querem e entregando algo leve, rápido e intuitivo. Muita gente ainda subestima o poder da jornada — mas é ali que a retenção acontece. E a gente entende isso junto com os nossos parceiros.


A Cactus se posiciona como “Partner” dos operadores, não apenas um fornecedor de tecnologia. Como isso se traduz na prática? O que muda na operação do cliente quando há uma relação de parceria real e não apenas contratual?

Quando a gente fala que é parceiro dos nossos clientes, não é só no papel. A gente está no dia a dia com o operador, ouvindo, ajustando, criando junto. Isso muda tudo. O operador sente que tem um time por trás e não só um fornecedor. E é isso que faz a diferença.

Quando ouvimos o que eles têm a dizer, podemos ajustar o ambiente, criar processos ou tomar medidas de marketing mais inteligentes. É alinhar nossas estratégias com o que os clientes realmente desejam e precisam. E esse relacionamento a longo prazo só traz benefícios e cria conexão além do contrato.

Para nós também é importante criar alianças estratégicas, integrar parceiros-chave para o negócio, adaptar nossos produtos e serviços às necessidades e ao que nossos operadores e jogadores locais precisam. É uma troca, pensamos no todo, desde a tecnologia até o dia a dia da operação e não medimos esforços para oferecer aos nossos clientes as orientações necessárias para que possam começar e manter bem o negócio. A Cactus só é a maior plataforma porque tem os melhores operadores ao lado. Isso é parceria real.


O iGaming é um mercado em constante transformação, seja por mudanças regulatórias, novas tecnologias ou comportamento dos jogadores. Como CBO, qual foi o maior desafio que você enfrentou até aqui para manter a Cactus em expansão e inovação constantes?

Sem dúvidas, o maior desafio foi navegar nesse mercado antes da regulamentação. A gente sempre acreditou em um mercado regulado, então nos preparamos desde o início para isso — com processos, seriedade e tecnologia robusta. Agora, com a regulação chegando, estamos mais prontos do que nunca para crescer com responsabilidade.

Por a Cactus ser uma empresa 100% brasileira e ter o know-how local, as adaptações culturais e de entendimento das leis e regras que foram desafios para muitos no mercado atual, conseguimos superar com mais tranquilidade e maturidade porque crescemos neste mercado.


Com a empresa crescendo e recebendo importantes reconhecimentos no mercado, como você enxerga o papel da Cactus no futuro do iGaming na América Latina? A tendência é verticalizar mais serviços ou fortalecer alianças e especializações?

Ser considerado a melhor plataforma do ano por dois anos consecutivos só reforça nosso papel de continuar levando tecnologia de ponta e experiência de jogos com segurança.

Com certeza vamos continuar investindo em inovação, qualidade e parcerias estratégicas para acelerar nosso crescimento. Continuar participando dos principais eventos e feiras do setor no mundo. Tem muita coisa por aí por vir, incluindo projetos na era da Inteligência Artificial, sistema de ranqueamento em parceria com grandes empresas de tecnologia de marketing digital e outros. Estamos sempre pensando em nos diversificar.

Pensando em novos mercados, já temos operações fora do Brasil, e o plano é seguir expandindo. Meu chefe já me falou: onde tiver país no mundo, tem que ter a Cactus entregando diversão. A gente quer ser referência global — e estamos no caminho certo para isso.

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