Artigo elaborado por Cármen Noble, sócia-diretora na VC15
Publicado originalmente no LinkedIn. Leia na íntegra aqui.
Nos últimos meses, o setor de apostas esportivas tem atravessado uma importante transição: de “moda” a mercado consolidado, de margem à manchete, de entretenimento à economia.
Nesta análise provocativa e estratégica, Cármen Noble, sócia-diretora da VC15, afirma com clareza: o setor de apostas não precisa mais se justificar — ele já é um setor. E mais: é um setor que movimenta bilhões, emprega milhares de pessoas e exige uma comunicação condizente com sua escala e impacto.
“O jogo virou setor. E quando isso acontece, a comunicação não pode mais ser pautada por justificativas. Precisa ser pautada por posicionamento.”
O jogo não ameaça — ele expõe
Um dos pontos centrais trazidos por Cármen é a desconstrução da ideia de que o jogo é uma ameaça à sociedade. A verdade é que o jogo, como fenômeno de atenção e entretenimento, não ameaça — ele expõe.
O problema nunca foi o jogo em si, mas sim o fato de ele romper com o monopólio da atenção. Setores mais tradicionais, plataformas de mídia e até o próprio esporte convencional sentem o impacto da ascensão das apostas porque estão sendo desafiados a competir em um novo campo — onde o tempo, o clique e o engajamento valem ouro.
E quando isso acontece, surgem narrativas defensivas, tentativas de deslegitimação e discursos morais que mascaram a verdadeira disputa: a da relevância.
Comunicação como pilar de legitimidade
Cármen também defende que, se o jogo agora é setor, ele precisa se comunicar como tal. Isso significa abandonar a linguagem da exceção, da dúvida, da tentativa de aceitação — e adotar uma narrativa de legitimidade, responsabilidade e propósito.
As marcas que entenderem isso primeiro sairão na frente. As que ainda tratam o setor como “algo que talvez vire negócio” estão perdendo tempo — e, provavelmente, mercado.
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Quando o jogo vira setor: apostas não precisam se justificar