A Liga Forte Futebol (LFF) consegue aprovação de 24 dos 26 clubes que compõem a LFF para a assinatura de contrato com a gestora brasileira Life Capital Partners e a norte-americana Serengeti Asset Management.
A proposta do acordo pode chegar a US$ 950 milhões caso ocorra a adesão dos 40 clubes das séries A e B do Brasileirão. Em contrapartida, a Life Capital Partners e a Serengeti ficariam com 20% dos direitos comerciais da competição por um período de 50 anos.
As exceções são Internacional, cujo estima-se que o Conselho Deliberativo votará o assunto nos próximos 15 dias, já o ABC, que estaria com problemas jurídicos internos e ainda não aprovou o acordo.
Atualmente, a Liga Forte Futebol conta com 26 clubes das Séries A, B e C do Brasileiro. São eles: ABC, Athletico-PR, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário-PR, Sport, Vila Nova e Tombense.
O último clube a aprovar a proposta da Serengeti foi o Atlético-MG, cujo Conselho Deliberativo votou a adesão na segunda-feira (3).
A votação dos conselheiros aconteceu após as falas de Sérgio Coelho, presidente do clube mineiro; Fred Luz, diretor da Alvarez & Marsal; e Guilherme Ávila, da XP Investimentos, ambas contratadas como consultoras da LFF.
“A escolha pela Liga Forte Futebol ocorreu porque ela é mais viável para o bem do futebol brasileiro, não pensamos apenas no Atlético, mas também na coletividade. A outra liga é muito desproporcional, alguns clubes ganhariam muito mais, enquanto outros continuariam a receber menos. Na nossa liga, a diferença é pequena. Então, pensamos em termos de equidade, uma liga mais democrática. E o pensamento de todos foi unânime”, disse o vice-presidente do Galo, José Murilo Procópio, em entrevista ao Superesportes.
Caso seja confirmada a adesão dos 26 times da LFF ao contrato com Life Capital e Serengeti, espera-se que em até dois meses os clubes comecem a receber. Neste caso, um total de R$ 1,1 bilhão, ou 50% do valor acordado pela adesão de parte dos times da primeira e segunda divisões.
Por outro lado, caso a Libra assine o acordo com a Mubadala Capital, que ofereceu US$ 900 milhões para adquirir 20% dos direitos comerciais pelo período de 50 anos, seria necessário uma composição entre as empresas. O contrato da LFF com a Life Capital e Serengeti abre esta possibilidade. Já a Mubadala, quer ser sócia exclusiva da liga.
A Libra é composta por Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.